![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhQGJEnYBU1udcAmX3sCJB0e6PVDcPVGWvkssuOHw5zaixNEOLuK8hYjgCmMQiAL_O7uKVEm2ZQ3QyvaNd1PfYaEbdb-Sytq9BRtt0q-SX63ldXLw_NafNEwjfsu0zkMpW6RsNaFryPyjI/s320/fasl04_vanities0705.jpg)
AUSÊNCIA
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
Nenhum comentário:
Postar um comentário